Foi Diane Lane quem me ensinou o que é o amor

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Ontem eu assisti o filme “Ruas de Fogo” (“Streets of Fire” em inglês) na Netflix e fiquei impressionado como eu ainda gosto dele. Não lembrava de muitos detalhes e acabei me surpreendendo ao constatar que a personagem Ellen Aim, a cantora sequestrada pelo personagem do Willem Dafoe, era interpretada pela atriz Diane Lane.

Imediatamente fui invadido por um sentimento que há muito não sentia.
A inocência.
Eu explico.

 

Em 1979, Diane Lane estreava na sétima arte num filme chamado “Um pequeno romance” (“A little romance” em inglês), algum tempo depois ele passou nos cinemas do Brasil e uma das minhas tias (confesso que não lembro qual delas) me levou para assisti-lo e eu me apaixonei na mesma hora. Na época, Diane tinha 14 anos e eu quase 10.

O filme conta a história de um menino francês pobretão e aficionado por filmes que conhece a filha de uma atriz americana fracassada que está filmando em Paris. Esse menino chamado Daniel, vai visitar o set de filmagens e acaba conhecendo a personagem de Diane, Lauren, e eles se apaixonam.

O filme dá uma guinada incrível quando eles conhecem acidentalmente um falso cavalheiro chamado Julius, que na verdade é um batedor de carteiras, que finge ser um verdadeiro ‘lord’ viúvo e conta várias história para os ‘pombinhos’’, e dentre elas, ele conta uma lenda que se um casal se beijar numa gôndola, exatamente no pôr-do-sol, debaixo da Ponte dos Suspiros em Veneza, quando os sinos da catedral estiverem badalando, eles se amarão para sempre. Eu me apaixonei instantaneamente por essa história e mesmo mais de 30 anos depois, eu ainda lacrimejo quando penso nesse filme e toda vez que “esbarro” com a Diane Lane numa tela, sou acometido desse sentimento.

 

A vida não me fez cruzar o caminho da Lauren, tampouco da Diane. Mas o menino de quase 10 anos que vive em mim, ainda deseja viajar para Veneza e fazer uma aventura romântica igual, beijando a Cida e fazer juras de amor para ela e e viver com ela para todo o sempre.

É o amor no seu formato mais inocente!
Obrigado Diane por me ensinar o que é o amor!