Oscar 2025 – Sorriam crianças!

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(Resenha com alguns ‘spoilers’. Leia por sua conta e risco!)

Sim, sorrir mesmo!

Afinal, o Brasil já fez história no Oscar emplacando 3 indicações nessa edição! 

Ainda estou aqui é sim, top 5 dos melhores filmes nacionais, e merece MUITO cada uma das indicações: melhor “filme internacional”, melhor “atriz” para Fernanda Torres e melhor “filme”!!!

Melhor filme!!! É muito legal escrever isso!!! ☺️

Pachequismo à parte, acho que temos chances reais sim, mas vou falar mais sobre o assunto abaixo.

E em contraponto a isso, temos Emilia Pérez e toda a sorte de polêmicas com ele, o que torna essa edição especialmente empolgante!

Então…

sorriam crianças, vamos sorrir!!! 😁

Selo "Não sou capaz de opinar"

Como aconteceu nas últimas edições, eu começo falando sobre os filmes indicados que, por um motivo ou outro, eu não consegui assistir, ou não quis mesmo! 😂

São eles:

* Mas eu ouvi as canções!

Filmes ou indicações esnobadas

Indicações

Design de produção

Com exceção de O brutalista, que eu não assisti, eu acho que aqui qualquer um pode ganhar mesmo! Todos são ótimos!

Edição

Anora é um filme frenético, com um roteiro e ritmo maluco, e que sem uma grande “edição”, certamente ele não funcionaria.

Figurino

Acredito que o mundo fantástico de Oz leve o prêmio, mas torço pela suntuosidade de Conclave.

Montagem

Da mesma forma como Anora era favorito edição, aqui em montagem ele também é pelo mesmo motivo.

Fotografia

Como eu não assisti dois filmes nessa categoria, só tenho condições de torcer pela fotografia de Nosferatu, que trás uma iluminação opressora e sombria, mesmo com cenas de pouquíssima luz.

Efeitos visuais

Mesma situação que fotografia. Só vi 3 dos 5 filmes, então a minha torcida é por Wicked!

Maquiagem e cabelo

Aqui a primeira barbada.

Não tem como A substância não vencer em maquiagem e cabelo!

Canção original

Emilia Pérez ser indicada por melhor canção já é um erro por si só. Mas com duas músicas então é uma aberração!

Uma verdadeira falha na Matrix!!!

Eu só posso torcer para a belíssima voz e interpretação da H.E.R.! O filme é fraquinho, mas a música é linda! 😮

Som

Não consigo entender até agora como Nosferatu não foi indicado nessa categoria. Imperdoável!

Animação

Mesmo não assistindo 2 filmes dessa categoria, acho mesmo que vai dar Flow. Mas a minha torcida vai para O robô gigante, choramos baldes aqui em casa! 😪

Trilha sonora

Aqui eu me superei e não ouvi NENHUMA TRILHA SONORA, só durante o filme mesmo!!!

Só me restou torcer!

Roteiro original

Nas últimas semanas Anora cresceu muito nas últimas premiações, e eu acho que sairão vencedores nessa categoria, mas troço muito para o roteiro de argumento mais incrível do ano: A substância!

Roteiro adaptado

Nickel Boys seria a minha escolha mais óbvia pelo tema, mas a abordagem de narrativa em primeira pessoa me tirou MUITO do filme.

Uma pena, a história é mais do que necessária!

Filme internacional

Acho REALMENTE que nós temos chance, e que o nosso concorrente não é Emilia Pérez, e sim, os outros filmes.

Todos são muito bons, e não seria nenhuma injustiça perder para qualquer um deles.

Exceto Emilia Pérez, claro!

Ator coadjuvante

Mais uma vez, eu não assisti dois filmes de uma categoria, mas acredito que o Kieran Culkin leva, e eu torço para isso aconteça.

A interpretação dele é sensível, intensa sobre o tema do século: depressão!

Atriz coadjuvante

Barbada 2!

Acho que esse será o único prêmio de Emilia Pérez, e não será com a Karla Sofía Gascón!

O que é ótimo!!!

Atriz

Barbada 4!

Eu queria MUITO que a Fernanda Torres ganhasse, seria lindo!

Épico!!!

Mas acho que a Demi Moore vai levar e com méritos!

Só de saber que ela fez 16 tomadas na cena do espelho, e que ela saiu em carne viva do set é brutal, na vida real e no contexto da cena!

Ator

Barbada 3!

Mas a minha torcida será para que o Sebastian Stan ganhe, e no seu agradecimento ele diga para o Donald Trump:

You are fired from the presidency!!!

Seria épico e sonhar não custa nada né?!!! 😂

Direção

Faltou Denis Villeneuve em Duna, parte 2 nessa lista, mas quem sabe no próximo filme ele estará?!

Acho que Anora leva mais uma estatueta, pois o trabalho do Sean Baker em manter o público engajado até a última cena do filme é que deve conquistar a Academia.

Mas a minha torcida é para a Coralie Fargeat e o seu trabalho autoral, extremamente corajoso no seu A susbtância!

Medíocre!!!

Emilia Pérez

Quando eu terminei de assistir Emilia Pérez, a minha filha me perguntou o que eu achei, e a minha reação foi:

É um dramalhão mexicano que disperdiçou um tema importantíssimo sobre transição de gêreno e que definitivamente não é um musical.

Corta para dias depois após o filme estrear no circuito e as polêmcias pipocarem nas redes sociais com as críticas dos mexicanos e principalmente pela comunidade LGBTQIA+ sobre os esteriótipos do filme, e claro, com todas as declarações da Karla Sofía Gascón, que na pré votação alegou que a equipe da Fernanda Torres estava a atacando, mas sem demonstrar provas.

Na boa?! Ela deveria ter sido desclassificada imediatamente!

Polêmicas à parte, tentei depois disso analisar o filme com insenção, sem pachequismo, mas ainda sim, o filme é baseado num argumento muito interessante, mas que por preconceito, ou preguiça da direção (ou ambos!!!), não aprofundou nos temas, nem na estrutura da história.

O resultado é um filme medíocre (quem nem tinha essa categoria por aqui), que só teve essa quantidade de indicações, por se tratar de um filme europeu com a sua visão eurocêntrica.

A única que se salva é a Zoe Saldaña, que teve que se desdobrar atuando, cantando e com canções com uma letra como essa a seguir. 

Indicados mas são decepcionantes!

Gladiador II

Por pouco ele não está na mesma catergoria que Emilia Peréz, porque todos nós sabíamos que não havia motivo para esse filme existir, uma vez que o seu antecessor já tinha fechado o arco completamente, mas ainda sim, havia uma esperança, afinal estamos falando de um dos maiores diretores do cinema, Ridley Scott, mas que infelizmente tem oscilado muito nos últimos anos. 

Pô tubarões no Coliseu foi demais!

Resultado: Gladiador 2 é previsível e esquecível.

Indicados que são ok

O Reino do Planeta dos Macacos

Mais um filme que não precisava, pelo mesmo motivo. O arco do Caesar se fechou perfeitamente na trilogia, mas a Warner não ía abrir mão da possibilidade de fazer mais dinheiro com uma franquia tão eficiente como Planeta dos Macacos!

Vale a única indicação em “Efeitos visuais”, mas acho que não leva.

O Aprendiz

O próprio Trump disse que esse filme é uma porcaria e que só tem mentiras! 

É claro, que isso torna o filme ainda mais instigante para assistir! 😉

Com duas merecidíssimas indicações para melhor “Ator” e “Ator coadjuvante” por Sebastian Stan (Donald Trump) e Jeremy Strong (Roy Cohn) respectivamente, o fime é bem operante e corroborou para aumentar ainda o meu desperezo por esse figura nefasta!

Se esse foi o propósito, conseguiram atingir!

DivertidaMente 2

A maior bilheteria do ano de 2024, e que também não havia necessidade de uma continuação.

Mas o filme até que se esforçou muito para chegar aos pés da obra-prima em animação da Pixar, e é até que o filme é bem divertido, emociona algumas vezes com as temáticas esperadas, mas é só isso!

Anora

Anora é um drama? É uma comédia? É um “road movie“? 

É tudo isso misturado! 

Mas confesso que eu não gosto de filmes que misturam gêneros, mas ainda sim, o filme me prendeu até o final para tentar entender qual desfecho ele daria para tudo o que aconteceu.

Sinceramente, achei a indicação da Mikey Madison (Ani) operante, mas não vi nada demais na indicação do capacho de capanga interpretando pelo Yura Borisov (Igor).

Bons filmes indicados

Flow

Num ambiente hostil como numa inexplicável inundação, a relação entre diferentes animais é posta à prova. 

É lindinho, sensível, com um traço muito diferente das outras animações. 

O fato do filme não ter diálogos é o que também o torna destaque, da mesma forma que também o afasta em parte do público por o achar “meio paradão”!

Ainda sim é muito bonito!

Conclave

Ao contrário de Flow, Conclave é só diálogos!

Tem uma trama intricada, cheia de reviravoltas e um final inesperadamente surpreendente.

Visualmente impecável, você se sente realmente dentro do Vaticano, tanto pelo “Design de produção”, quanto pelo “Figurino”.

As indicações de interpretação são merecidíssimas, tanto para o Ralph Fiennes (Lawrence) quanto para a Isabella Rossellini (Irmã Agnes), que tem o melhor diálogo do filme. 

Tanto pelo o que ela diz, como ela diz, e em que contexto.

A Garota da Agulha

Sofrimento sem fim!

Essa foi a expressão que eu mais disse mentalmente enquanto eu assistia ao filme A garota da agulha

A primeira metade do filme a personagem Karoline vivida pela ótima Vic Carmen Sonne, sofre angustiosamente calada até que na segunda metade. A partir daí o filme escala ainda mais o drama e surpreende muito no final.

Destaque também para o “Design de produção” e “Fotografia” que são impecáveis!

Nosferatu

Eu não gosto de filmes de terror, mas AMO Drácula de Bram Stoker dirigido pelo genial Francis Ford Coppola, e eu fiquei muito curioso para assistr Nosferatu.

Eu queria muito ver a diferença de visões dos autores dos livros sobre o mesmo personagem (Drácula/Nosferatu).

E de cara o que mais me impactou foi o “Design de produção” que me transportou para a Alemanha do século XIX, além da belíssima “Fotografia” e sobretudo o “Som’, que inexplicavelmente não foi indicado.

Mas…

sempre tem um mas!

O que me tirou do filme foi a “Maquiagem”, pois eu esperava um visual do Bill Skarsgård que eu vi uma imagem dele na época em que o filme foi anunciado (ver poster acima), e o tempo todo do filme eu esperava que o decrépito Conde Orlok se transformaria naquela aparência clássica. 

O fato é que eu caí num “click bait” da época e isso atrapalhou a minha experiência com o filme, e eu não consigo colocá-lo numa posição melhor, mas ainda sim eu curti muito a visão do ótimo diretor Robert Eggers.

A “Maquiagem” ainda sim, é excelente e merece a indicação, mesmo com o bigodão! 😉

Indicados que eu gostei muito

A verdadeira dor

Dirigido por Jesse Eisenberg que tamém escreveu o roteiro e interpretou o personagem David Kaplan, primo do personagem Benji Kaplan, brilhantemente interpretado por Kieran Culkin, o filme tem um tom muito pessoal do diretor que entrega uma obra sensível, profunda e emocionante sobre saúde mental e relacionamentos familiares.

Esse é um daqueles filmes que ficam você durante dias e nos faz pensar.

Sing Sing

Outro filme intimista que nos envolve nas relações de amizade, culpa e dor. 

Sing Sing é brilhantemente interpretado por vários não-atores, e liderado pelo jovial e emotivo Colman Domingo (John Divine G Whitfield), que não sai do Oscar nos últimos tempos, e que tem também como destaque, Clarence Maclin, um ex-presidiário que virou um ator, e que interpreta a si mesmo, um ex-presidiário que virou um ator! 😮 

Não, você não leu errado!!!

Incrível né?

Robô selvagem

Grata surpresa na animação desse ano, afinal, não é todo dia que um estúdio faz uma animação melhor do que a Disney ou a Pixar!

Méritos para o diretor e roterista Chris Sanders, que também foi responsável por sucessos da Dreamworks como Lilo & StitchOs Croods e o excelente Como Treinar o Seu Dragão, mas aqui Sanders se superou!

O filme é sensível, poético e visualmente exuberante e tem tudo para sair vencedor!

Wicked

Confesso que eu sabia pouco sobre Wicked, apenas o básico.

Eu sabia que era um livro escrito sobre a origem da fada Galinda/Glinda e a bruxa Elphaba, sua amizade e brigas, que culminam no famoso filme O Mágico de Oz de 1939. 

Livro esse que foi adaptado para um musical de enorme sucesso na Broadway. O que pode explicar a não indicação do filme em “Roteiro adaptado”.

Estimulado pela minha filha Analice, lá fomos para o cinema assistir a adaptação e eu curti muito! 

Oz é um mundo deslumbrante, como visual “Steampunk” ultra colorido, que faz justiça as indicações de “Design de produção” e “Efeitos visuais”.

Destaque para as duas indicações de melhor “Atriz” e “Atriz coadjuvante” para Cynthia Erivo (Elphaba)Ariana Grande (Galinda/Glinda) respectivamente.

Como musical, apesar do enorme sucesso, não achei as músicas tão épicas quanto eu imaginava que seria, sendo apenas ok.

Filmaços!!!

Setembro 5

Já esse filme eu sabia muito!

Baseado no ataque terrorista palestino de um grupo autointitulado Setembro Negro, que sequestrou e assassinou 11 atletas israelenses durante os Jogos Olímpicos de Munique, em 1972. 

Esse foi o primeiro ataque terrorista transmitido ao vivo por um emissora de TV, no caso, a ABC estadunidense.

O filme é sobre toda a cobertuda da emissora, seus enormes desafios técnicos, e sobretudo, seus dilemas morais.

Uma cinebiografia típica de Oscar, mas que só foi indicada em “Roteiro original” e que deveria estar na lista de melhor “Filme”.

A Semente do Figo Sagrado

Um dos filmes mais incômodos dessa edição, justamente por ser inspirado em fatos. 

O filme foi corajoso ao criticar o Irã, país que vive num regime teocrático, e faz isso de uma forma muito angustiante. Seja pelas relações pessoais dos membros da família central do filme, como também com toda a sociedade do Irã usando vários vídeos reais em cena.

O filme escala todo o drama psicológico e conspirador até o final, deixando uma reflexão que funciona como um verdadeiro soco no nosso estômago.

Não à toa o diretor Mohammad Rasoulof, vive exilado na Europa e foi preso diversas vezes por conta das temáticas de seus filmes, e esse, não foi exceção.

Duna: Parte 2

Um dos filmes que eu assisti há mais tempo, e que continua a belíssima adaptação do livro de ficção científica do autor Frank Herbert. 

A segunda parte, o excelente diretor Denis Villeneuve continua a saga compexa, intensa e cheia de reviravoltas do universo de Duna, e eleva o nível de qualidade mesmo sendo um filme intermediário de uma trilogia.

Destaque para “Design de produção” e “Figurino” que nos ambienta nesse universo hostil, mágico e belíssimo, complementado pela estupenda “Fotografia” do ótimo Greig Fraser.

A trama escala num nível épico, aumentando ainda mais a pressão sobre a próxima parte.

Ainda estou aqui

Quando eu sai do cinema com a minha esposa, um silêncio incômodo nos assolou, e só quando estávamos quase em casa é que começamos a falar sobre o filme.

_ “E aí, gostou do filme?” Eu perguntei para Cida.

_ “Não muito. Não achei ruim, só não achei nada demais! Muita gente falando bem, que era incrível e tal, … mas eu só acho ok!

Refleti muito sobre o filme durante os dias seguintes. E de fato, o filme foi beeeem diferente do que eu imaginava. 

Meu grande amigo de muitos anos, Marcos José, que não lê nada sobre filmes, tanto que nem trailer ele vê antes de assistí-los, sempre me diz:

A expectativa é foda! Mata qualquer experiência cinematográfica!

Pois é.

Com Ainda estou aqui não foi diferente. Eu esperava um filme mais pau de arara, choque elétrico, polícia montada dando porrada em qualquer pessoa na rua, e o filme é mais sutil que isso, mesmo sendo brutal!

Para começar, Ainda estou aqui é um filme sob a ótica de uma família abastada, com certa influência e recursos, mas que ainda sim, sofreu profundamente com a ditadura, e isso me causou um estranhamento, e o filme precisou ser digerido durante alguns dias, para só então, absorvê-lo.

A partir daí, eu mudei a percepção do filme.

Ainda estou aqui é sensível e profundamente triste. Ele é reflexo de uma fatia da sociedade, que mesmo com privilégios, sofreu absurdamente a violência do regime militar.

A gigantesca injusiça dessa época, tem reflexo na nossa sociedade até hoje, tanto que o filme foi, e é atacado parte das pessoas que relativizam a todo custo a violência extrema desse período.

As indicações de Ainda estou aqui não mudaram o cenário do nosso país, mas ainda sim, dão um quentinho no coração que nos orgulham nesse momento.

Sorriam crianças, vamos sorrir!

A substância

Mas… e sempre tem um mas! 😉

O filme que mais me impactou enquanto eu o assistia foi A substância.

Uma crítica satírica profunda sobre a toxicidade da sociedade sobre os corpos das mulheres, principalmente as mais velhas, foi um tapa na cara!

A coragem de criar um filme com esse tema passou pelo olhar e trabalho da diretora Coralie Fargeat. Ela enfrentou a Universal Studios, que queria cortar os minutos finais, com as suas cenas muito “gore” para o público geral, mas que mesmo assim ela bancou a sua escolha e o filme foi lançado!

Coragem também para a Demi Moore, que representa exatamente o tipo de mulher em que a crítica do filme quer defender.

A atriz sempre foi vista no mercado como uma ‘sex symbol‘, e boa parte dos papeis que ela recebia giravam em torno desse tipo, ou algo de menor qualidade interpretativa.

Ao passar de uma certa idade, a atriz passou a não mais servir para a indústria, que é reflexo da sociedade, e o filme critica exatamente sobre isso, com uma narrativa autêntica, inventiva e corajosa (olha a mesma palavra de novo!).

Claro, A susbtância não é para todos mesmo. Mas ainda sim, a crítica é válida, e atingiu muitas mulheres mundo afora e eu torço muito para que saia vencedor!

Melhor filme

Sem assistir O brutalista e Um completo desconhecido, fica difícil de fazer um prognóstico, principalmente com a cinebiografia do Bob Dylan, um artista norte-americano consagrado, e que sempre impacta nos votantes da Academia.

Dessa forma eu pesquisei nas críticas, principalmente as que analisam as premiações mais recentes e acredito que no caso de O brutalista e as suas 3h34min de projeção dividam muito os votos, além de ambos não performarem bem nas últimas premiações, com exceção do Timothée Chalamet vencer no SAG Awards, portanto eu acho que nenhum dos dois serão vencedores.

Acho que Anora, Conclave, Ainda estou aqui e Emilia Pérez possuem mais chance! Mesmo com todas as polêmicas, acho que o recorde de indicações de Emilia Pérez o torna forte candidato sim!

Mas Oscar é momento!

E o momento mais recente é de Anora!

Faltam apenas 4 dias para os envelopes serem abertos, e eu acho muito difícil uma reviravolta.

Dia 02 de março a gente confirma.

Resumo final

Essa edição se mostrou bem mais diversificada, mas ainda sim com falhas, esnobadas e polêmicas.

Eu não entro na treta de Internet fazendo barraco bairrístico, mas Emilia Pérez é definitvamente reflexo da visão de mundo europeia.

Basta olhar para as indicações e ver que não há motivo real para tanto!

Fora Zoe Saldaña, talvez “Edição”,  “Som” e “Fotografia” fosse mais justo!

Mais do que isso é exagero!

Para nós, essa será sempre uma edição memorável, mesmo que saiamos de mãos abanando.

Ainda estou aqui fez história e merece toda exaltação!

Vamis sorrir! 😁

Meus acertos no bolão

Esse ano eu deixei de fora filme de curta-metragem, documentário, documentário de curta-metragem e curta-metragem animado, pois foi muito difícil o acesso em vários deles.

Das 23 categorias, eu assisti 20 no total, e eu acertei 14 de 20!

70%, nada mal hein! 😉