Jantar “quase” a luz de velas, vinho no copo, Fábio Júnior tocando ao fundo na fita cassete.
Banho quente demorado, cheiro de sabonete, colchão de casal na sala, mãos nos cabelos, e pudim de leite condensado de sobremesa.
Fazem 19 anos anos do nosso primeiro “Dia dos Namorados”, e desde então eu passei a chamá-la de noiva.
Muitas celebrações se seguiram, mais ainda consigo lembrar da primeira vez.
Outro dia passei pelo bairro onde tudo começou e lembrei de muitos momentos que passamos juntos.
Banco de praça pós cursinho, mãos dadas escondidas, picolé de frutas, cinema com pão-de-mel e pipoca. Jornal na praia, fotos secretas, beijos com gosto de sal marinho.
Lembrei de quanto tempo se passou, de quantas pequenas alegrias colecionamos e que passam despercebidas dos “grandes eventos”.
Lembrei dos passeios para fazer hora de ir para casa, da falta de dinheiro que nunca atrapalhou o sentimento, e como o amor pode ser simplesmente intenso.
Sempre que estamos sozinhos, consigo lembrar e sentir o mesmo que a aquela noite.
Ainda tenho vontade de ligar o som de te pedir em casamento mais uma vez, e cantar no seu ouvido, como é grande o meu amor por você!
Feliz dia dos Namorados!