A pauta é a Letra Escarlate

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O título desse post é uma expressão citada pelo Pedro Dória no vídeo de intitulado “Viramos Bárbaros” e que cai como uma luva sobre os 3 casos que eu quero citar hoje.

O primeiro é sobre a menina de 11 anos que foi estuprada e que a Juíza Joana Ribeiro tentou impedir o seu aborto legal. O segundo foi o da exposição antiética e criminosa da decisão da Klara Castanho que foi estuprada e quis dar a criança para adoção e por fim o caso das denúncias de assédio sexual, moral e institucional do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.

O que os três casos tem em comum?

Machismo!

Todos possuem a mesma origem. Uma sociedade branca, machista, hétero, moralista, coberta de rancor, ódio e desprezo pelas mulheres. No vídeo, Pedro descreve a história da Letra Escarlate como um símbolo de punição eterna para as mulheres que a sociedade julga como promiscua, lasciva e imoral.

Uma verdadeira bruxa!

Esse comportamento violento, se transveste de um falso moralismo que determina o comportamento inadequado e que pune ainda mais as mulheres pelo simples fato de serem mulheres. 

Durante os séculos em que esse comportamento bestial dos homens infectam a sociedade, a ponto de outras mulheres ajudarem a perpetuarem esse julgamento, seja por intimidação paralela (afinal, ela própria pode ser julgada caso não concorde!), seja por influência religiosa ou falta de reconhecimento mesmo.

O que vimos nesses últimos dias são um retrato infelizmente comum no cotidiano das mulheres. O resultado foi que a menina de 11 anos, foi prejudicada pela juíza que deveria acolhê-la como uma criança que é. Vimos um julgamento da Klara que foi praticamente estuprada novamente por sua decisão, além da clareza em ver que homens de poder (pouco ou muito, não importa) aproveitam sua condição para assediar subalternas como felinos quem caçam presas na savana.

Homens que combatem o machismo não é só por uma questão apenas de cortesia, e sim, por respeito, empatia e consciência. 

É nossa obrigação combater o machismo enquanto seres humanos civilizados.