Rush — No limite da emoção MEEEEESMO!

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Eu tenho 40 anos e quando eu era criança, assisti muitas vezes as corridas de Fórmula 1 nas manhãs da década de 80. Meu primeiro ídolo foi Nelson Piquet, e depois óbvio, Ayrton Senna. Sou do tempo em que a corrida era mais romântica, e claro, muito mais perigosa, muito mesmo (como aqueles MALUCOS pilotavam na chuva naquela época não é mesmo!???)!

Minha paixão por esse esporte me fez ficar acordado várias vezes de madrugada para assistir a corrida do Japão que definiu alguns campeonatos mundiais. Daí então veio a tecnologia da “suspensão ativa eletrônica” e um pouco depois, Senna morre num terrível acidente, fazendo a Fórmula 1 órfã de ídolos e então deixei de acompanhar os “Grandes Prêmios”.

Eu soube do estreia do filme Rush no ano passado, que conta a história do duelo dos pilotos James Hunt e Niki Lauda no campeonato de 1976 e fui literalmente ATROPELADO pelo ótimo trailler do filme e fiquei louco para assisti-lo. Era incrível ver que o ‘clima’ da Fórmula 1 da época refletida na tela, que, aliados a um ritmo mega acelerado de filmografia, faziam de Rush — No limite da emoção um ótimo entretenimento.

Vi o filme pausando o tempo todo, alternando com as cenas reais no Youtube e fiquei pasmo como ele é fiel! Não só as roupas dos personagens, mas também logotipos das marcas nos carros, macacões e letreiros publicitários em volta das pistas. Destaque para o acidente do Niki Lauda que ficou simplesmente IGUAL ao que aconteceu com o piloto, com uma carga dramática intensa nos longos quase 60 segundos de agonia nas chamas. Por mais que nós soubéssemos que ele sobreviveria ao incêndio, foi preciso prender a respiração até ver os fiscais da prova retirá-lo do carro.

As interpretações não deixaram a desejar. Chris Hemsworth esbanjou seu charme interpretando o inconsequente Hunt, mas quem chegou mesmo na ‘Pole Postion’ foi o ator Daniel Brühl que fez um Lauda com um genuíno sotaque austríaco falando inglês. Ele realmente domina as cenas interpretando a superação do piloto que voltou a correr naquele mesmo campeonato de 1975, perdendo para Hunt por apenas 1 ponto!

Um lance engraçado do filme foi a crítica deslavada que os diretores da McLaren dizem sobre o abandono do piloto Emerson Fittipald, que trocou a equipe campeã pela Copersucar, estreante equipe brasileira. E para finalizar, qualquer filme com a trilha sonora de Hans Zimmer é sinônimo de mais emoção na trama, ele é a verdadeira cereja no bolo!

Enfim, eu fiquei muito feliz em assistir Rush, além do filme ser ESPETACULAR, gostei porque consegui apagar da minha mente definitivamente o Alta Velocidade (‘Driven’ em inglês) do Sylvester Stallone!